Olá Catequista,como vocês estão?
Que tal partilharmos desse tema ,sei que existe muitas
formas de abordar esse assunto e conforme nossa integração posso ir atualizando
o post. Então vamos lá...
"Todas as vezes que fizestes isso a um dos meus irmãos,foi a mim que o fizestes."
Mateus 25,40
"Quem acolher em meu nome uma destas crianças,é a mim que estará acolhendo.E quem me acolher,está acolhendo,não a mim,mas àquele que me enviou."
Marcos 9,35-37
Com a centralidade dessas duas passagens,vamos abordar esse tema falando um pouco de como Jesus foi em sua vivencia com os apóstolos.Jesus ensina a eles o que deveria fazer para segui-Lo.
Ele ensina que o cristão é aquele que serve; e em seguida, dá o exemplo do acolhimento das crianças. Para acolher nossos irmãos como fazemos com as crianças para que gostem de estar conosco. Isso é servir. Para educar as crianças é preciso antes de tudo conquistar a sua amizade, a sua confiança, o seu amor; só depois podemos dar-lhes conselhos, falar de Deus, etc. Jesus está mostrando aos Apóstolos que Seu Reino, que o Pai o incumbiu de implantar no mundo, não será pela glória mundana, pela ostentação, e pelo domínio dos outros. Não, mas pelo amor, pela via do acolhimento do pequeno e daquele que vive, como disse o Papa Francisco, na “periferia da fé”.
Jesus começa a mostrar aos discípulos que a missão deles será a de pensar no bem do outro; assim é que deverão fazer quando evangelizar. Por isso, deixou esse exemplo das crianças logo depois que ensinou que ser cristão é servir em primeiro lugar!
Foi difícil para Jesus colocar na cabeça dos Apóstolos que a salvação do mundo seria pela humildade e pela obediência incondicional ao Pai, sem questionar a Sua santa vontade, mas realizá-la plenamente, até o fim, ainda que tenha de beber o cálice da paixão. O Seu Reino é espiritual. Ele quer estabelecer o Seu Reino nas almas; quer libertar o seu povo não do jugo dos romanos, mas da tirania do pecado e do demônio; e por isso vai ser imolado.
Texto: Professor Felipe Aquino ,Sou catequista
Acolher como Jesus acolhe
Cada pessoa é diferente e vem a nós com carências, problemas e necessidades diferentes. E é dessa forma que devemos conviver. A tentativa de uniformizar todos os membros dos grupos é o que tem gerado tanta violência, discriminação e exclusão ao longo da história. As atitudes de intolerância nascem da atitude de não-aceitação do outro como ele é, com sua história, com seus problemas e aspirações.
Uns são problemáticos, vivem reclamando de tudo, gerando confusão e causando desordem. Outros são tímidos, apáticos, distraídos, não contribuem com o grupo. Alguns ficam do lado dos líderes, são os que levam adiante os projetos e levantam as bandeiras. Outros são pessoas boas só que, com atitudes pecaminosas que os expõem publicamente.
Não dá para criar uma única categoria para nosso convívio eclesial. Precisamos ser abertos a todos, para acolher, amar, tolerar, suportar os outros. Aliás, é exatamente isto o que nos diz São Paulo: “Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente, toda vez que tiverdes queixa contra outrem. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai também vós.”(Col. 3,13)
É certo que, existem pessoas que até preferiríamos que se afastassem do nosso convívio. Elas dão trabalho e nos causam dor e sofrimento. Mas, é preciso lembrar que o Filho de Deus não fugiu da Cruz. Tais pessoas fazem parte da Cruz que precisamos carregar e são como que uma ponte que nos conduz até o Coração de Deus. Elas estão na nossa vida com a missão de nos provar e nos purificar para que possamos estar aptos para servir ao Senhor.
Devemos acolher a todos, sem distinção, sem exceção.
Outra coisa importante a refletir: Jesus acolhia a todos, amava as pessoas e só depois de amar intensamente é que dava regras morais para elas. Nós, quase sempre, fazemos o contrário. É por isso que, talvez, não consigamos êxito em nosso trabalho. Impomos um fardo muito grande nas pessoas que se aproximam dos nossos grupos e do nosso convívio. Exigimos listas de coisas, como se a santidade fosse um prêmio por seguir uma série de atitudes consideradas boas. Exigimos participação na Eucaristia, oração, jejum, não pecar contra a castidade e por aí vai e vamos enquadrando como bons e maus aqueles que aderem ou não aos nossos programas de discipulado.
É certo, que precisamos exortar, ensinar a verdade, encaminhar as pessoas. É certo falar da Missa, da oração, da Leitura da Bíblia, porém, tais coisas, só serão aceitas como algo bom e justo, depois que os irmãos houverem experimentado o amor de Deus. Antes disso, tais atitudes serão vistas como moralistas e desprovidas de valor real.
O primeiro passo para acolher é enxergar os irmãos da forma como Jesus os enxerga.
Se começarmos a meditar os Evangelhos a partir dos contatos de Jesus com os pecadores, vamos perceber que, antes de dar a norma moral “vá e não peques mais”, Ele ama profundamente a pessoa.
Ama a Pecadora (João 8). Os homens levam a pecadora para ser apedrejada. Jesus diz a célebre frase “Quem não tiver pecado atire a primeira pedra”. Os homens vão embora e ficam Jesus e a mulher, sozinhos. Ao levantar a cabeça, e vendo que todos haviam ido embora, Jesus diz: “Mulher eu não te condeno. Vai em Paz e não peques mais.” Antes de dar a ordem de não pecar, Ele fala: “Eu não te condeno”. Em outras palavras: “Embora eu não concorde com o que você fez, eu te acolho do jeito que você é.”.Jesus não ama o pecado, mas ama o pecador. Devemos proceder assim também.
Quando alguém se aproxima e sabemos que precisa deixar certas coisas que vive, o primeiro passo é acolher e amar e, depois que esta pessoa, tiver experimentado a força do amor e do perdão de Deus, falar do desejo de santidade que há no coração do Senhor. Isso leva tempo. Pode durar vários meses ou até mesmo, anos. É claro que o irmão irá ouvir pregações e formações mas, cobrança real sobre a conduta, só deve ser feita, depois do alicerce espiritual que é a experiência de Deus. Isso é obra do Espírito. É o Espírito que vai converter.
Nosso papel é anunciar o Evangelho, amar e acolher.
É certo que há pessoas que são tentadas e precisam de exortação mas, em todo caso, peçamos o discernimento ao Senhor e, como diz Santo Agostinho: “Em tudo, a caridade”.
É o amor que cura, converte e liberta. Ninguém tem o poder de converter e convencer os outros. Isso é obra do Espírito Santo. E o Espírito agirá mais livremente, quanto maior for o grau de nosso amor e de nosso acolhimento.
Texto Reflexão: Acolher como Jesus acolhe, formartes
Com essas reflexões aprendemos como Jesus acolher é hora de nós acolhermos também.Mostre a importância de cada um nos encontros,quando alguém faltar pergunte o porque para que se sinta notada.Nossa o catequista viu que eu faltei!!Talvez a justificativa não seja a melhor mais como Jesus fez amou depois "ordenou".
Legal mais e para as crianças?
Que tal essa atividade😃
Jesus acolheu a mulher adultera,não a julgou apenas lhe ensinou.
Semeador cadê
a dinâmica?
Acolher a todos
Fazer uma grande roda com todos os participantes e apenas um fica de pé no meio.
O que está de pé fala para alguém da roda: Você me acolhe ?
A que esta sentada responde : Sim, porque esta de blusa verde.
Assim eles trocam de lugar que estava de pé senta e o sentado fica de pé.
Não se repete os participantes e acaba quando todos participarem.
Objetivo: No final dizer que devemos acolher as pessoas como Jesus sem precisar de motivos, apenas amar e acolher.
Conhecer e acolher
Material: Papel em branco e lápis a todos.
Em roda cada participante vai escrever algo da pessoa que esta do lado direito.
Ex: Muito bonita,simpática,amiga,bagunceira....
Depois passa a folha para o lado esquerdo até a folha chegar ao dono.
Ao final a pessoa vai dizer se com as coisas escritas se sentiu acolhida e o que não a fez sentir acolhida.
Ex: Me falarem que sou bonita me fez sentir acolhida
Me falar que sou quieta não me fez sentir acolhida.
Objetivo: Mostrar como as palavras,gestos e pensamentos podem acolher as pessoas,
Espero que ajude... Salve Maria e até o
próximo tema.
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